terça-feira, 6 de dezembro de 2011
JN: O dia em que o Brasil parou
Ok, todo mundo vai dizer que é falta de senso de humor minha, coisa de velho ranheta, mas usar 15 minutos do horário nobre para tricotar sobre a troca de apresentadoras é um pouco demais, não acham?
A sobriedade do jornalismo está dando lugar ao entretenimento barato. Os apresentadores passaram a ser mais importantes do que a notícia que veiculam. Preciso que os comentaristas, ocasionais ou não, me ajudem. Será que enlouqueci?
Começa com um ti-ti-ti, depois vem um blá-blá-blá e termina com um tricô. Tenham dó! Chega a ser patético. Se fossem tempos de Boni, Armando Nogueira e Evandro Carlos de Andrade isso jamais aconteceria. "Mas o Evandro morreu!" A prudência aconselha a não dar espaço e poder demais para apresentadores de televisão. Isso é um erro, com graves consequências!
Espero que os telespectadores, ocasionais como eu, ou fixos, como boa parte, tenham se sentido tão ou mais envergonhados do que eu fiquei. Quem sabe assim não pressionem a emissora a ter um pouco mais de juízo e deixe de desafiar nossa jovem democracia, fazendo o que bem entendem com uma concessão de serviço público.
Tenho esperança de que um dia as pessoas cairão em si e entenderão o erro que estão cometendo em permitir que as coisas funcionem assim. Lamentáv
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