terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Sobre os preços do petróleo.

Como a queda do preço do petróleo pode afetar o Brasil



Postado em 16 dez 2014
Captura de Tela 2014-12-16 às 22.09.56
Em sua eterna luta para jogar mais sombras onde já não existe luz, a imprensa brasileira está ignorando o fato mais importante do ano na economia mundial: a dramática queda do preço do petróleo.
É um fato que terá impactos brutais no mundo globalizado, mas a mídia nacional prefere centrar seus holofotes na Petrobras, como se se tratasse de um caso único de depressão num ambiente de extrema alegria.
Desde junho, quando atingiu o pico de 115 dólares o barril, o preço do petróleo caiu pela metade. Nesta semana, o barril está sendo vendido na casa dos 60 dólares.
Vários fatores se somaram para que isso acontecesse, mas você pode resumir a explicação na tradicional lei da demanda e da oferta.
A produção de petróleo, hoje, supera amplamente o consumo.
Isso está ligado à crise econômica mundial. Com sua economia se desacelerando, a China consome hoje muito menos petróleo do que fazia. O mesmo ocorre com outra potência, a Alemanha.
Os Estados Unidos, tradicionalmente os maiores importadores, está quase auto-suficiente, graças ao “shale oil” —  saudado como uma revolução no campo energético.
Trata-se, essencialmente, da extração de gás e petróleo do xisto, um tipo de rocha.
Reduzida a demanda, era esperado que a OPEP, a organização que congrega os maiores exportadores, baixasse sua produção, para defender o preço.
Mas não.
Para surpresa generalizada, a OPEP, numa reunião em novembro, decidiu manter a produção nos mesmos níveis.
Foi quando o universo do petróleo entrou em convulsão.
Mas por que os produtores tomaram essa decisão?
Especialistas acham que o objetivo maior é matar o “shale oil” americano. A extração é muito mais cara. Caso o barril fique barato, a indústria do “shale oil” tende a se inviabilizar, e esta seria uma excelente notícia para os países da OPEP.
Mas efeitos muito mais imediatos da baixa da cotação estão já sendo sentidos em países como a Rússia, o Irã e a Venezuela. Todos eles dependem visceralmente das exportações de petróleo.
Para o orçamento russo se manter equilibrado, o barril deve estar na faixa dos 100 dólares.
Economistas já preveem uma queda de 5% do PIB russo em 2015. O sofrimento russo deu margem a que fosse ventilada a teoria de que por trás de tudo estariam os Estados Unidos, empenhados em criar problemas para Putin.
Faz sentido? Faz. Ou pode fazer. Mas o custo, para os americanos, é elevado. Sua florescente indústria de “shale oil” pode simplesmente se desintegrar.
E o Brasil, no meio disso tudo?
O quadro ainda não é totalmente claro. Há alguns benefícios: apesar de produzir como nunca, o Brasil ainda é um grande consumidor de petróleo.
Isso significa que as despesas de importação se reduzirão substancialmente. É, também, um alívio financeiro para a Petrobras, que subsidia os consumidores brasileiros.
A Petrobras vende a gasolina no Brasil por um preço inferior àquele pelo qual ela compra. O subsídio se destina, primeiro e acima de tudo, a controlar a inflação.
A ameaça mais séria, para o Brasil, vem do pré-sal. Como o “shale oil” americano, a extração do pré-sal é mais cara que a convencional.
Alguns estudos sugerem que com o barril a 40 dólares o pré-sal se inviabilizaria. Mas antes disso a vítima seria a indústria americana de óleo alternativo.
É razoável supor que o barril não descerá muito além dos 60 dólares.
A OPEP disse que ia esperar uns meses para ver o que ocorria. Um preço muito baixo, por um tempo longo, poderia ser fatal para a OPEP.
Assim, é presumível que, em algum momento nos primeiros meses de 2015, a produção seja reduzida para que o preço se recomponha.
Enquanto isso, as companhias petrolíferas são ferozmente castigadas. Nos últimos seis meses, as ações da Goodrich Petroleum caíram 86%. As da Oasis Petroleum, 75%.
A Petrobras é um caso entre muitos, e não um caso único, ao contrário do que a imprensa brasileira noticia.
Nada na economia mundial, em 2014, foi tão importante quanto o colapso dos preços do petróleo – mas a mídia brasileira, no afã de bater na Petrobras e consequentemente no governo, parece que não percebeu.
(Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).
Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.
 

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Geopolítica Atual.

05/12/2014 - Copyleft

Por que Putin está ganhando a Nova Guerra Fria?

Estados Unidos só se preocupam com um homem - Vladimir Putin. O presidente russo desafia o Ocidente em cada fronte da nova Guerra Fria.


Rakesh Krishnan Simha, Tehelka.com José Cruz / Agência Brasil
É dito sobre os Russos que eles tomam um longo tempo para selar seus cavalos, mas eles cavalgam incrivelmente rápido. Depois de cuidar pacientemente da economia russa colapsada de volta à saúde de 1999 a 2007, Putin começou a ir de encontro com a cerca ocidental em seu país. Na Síria, Criméia e Ucrânia, o ocidente encarou derrotas humilhantes e se desfez em sua aproximação. Na aposta alta do jogo da energia, serão os dutos Russos - não os ocidentais - que irão dominar a território Euro-asiático.

Um exercício mais instrutivo seria tentar entender como Putin conseguiu manter a Rússia a frente no jogo.

Mais do que qualquer outro líder, o presidente Russo em virtude de sua experiência na KGB (serviço secreto russo) entende como os EUA operam. O modus operandi americano - em sintonia com o britânico - é o de oeganizar golpes, rebeliões e contra-revoluções em países onde líderes nacionalistas chegam ao poder. Irã, Chile, Equador, Venezuela, Panamá e Ucrânia são os exemplos clássicos.

John Perkins escreve em Confissões de um Assassino Econômico (2004) como ele e outros "matadores de aluguel" foram enviados à países em desenvolviemnto como consultores para subornar ou coagir diplomatas, economistas, administradores e políticos para entrarem no jogo americano. Frequentemente eles têm sucesso, mas se falhassem a CIA iria enviar os 'chacais' - assassinos profissionalmente treinados que iriam arquitetar as mortes daqueles que se colocaram na frente do caminho da dominação americana.

Essa manobra dos matadores econômicos foi tão efetiva em criar as repúblicas de bananas que os EUA raramente tinham que ir pra cima. Dentre as raras ocasiões que os EUA tiveram que usar o exército em busca de objetivos comerciais está o Iraque, e de certa forma a Líbia.

Putin sabe que os EUA tentaram - e vão continuar a tentar - mudar o regime na Russia. Como um ex-oficial da KGB baseado na Alemanha Oriental, ele sabe que os matadores estão procurando por uma oportunidade. E isso é exatamente o porquê de ter expulsado as agências desonestas USAID e o Conselho Britânico: ambas são frontes para os serviços secretos Anglo-americanos.

"Uma das coisas a se entender é que ele em particular estudou contra-inteligência, o que é a chave para entender porque ele é um jogador crítico," escreve Joaquin Flores para o website Centro Para Estudos Sincréticos. "Contra-inteligência não é somente achar espiões, mas sim contrariar o trabalho dos outros agentes que estão incorporados ou daqueles cujo trabalho envolve se incorporar a uma instituição para destruí-la por dentro."

Paralela à Guerra Fria estão as operações obscuras americanas. A economia dos EUA - e de sua companheira Grã-Bretanha - é uma economia de guerra. O conselheiro do Kremlin Sergei Glazyev disse em uma mesa redonda em Junho em Moscou: "Os americanos ganharam com todas as guerras na Europa - 1a GM, 2a GM, Guerra Fria. As guerras na Europa são os meios de seu milagre econômico, sua própria prosperidade."

A bagunça contínua na Ucrânia é um pretexto claro para puxar a Rússia para uma confrontação militar direta com as forças armadas Ucranianas, afim de criar uma guerra regional na Europa.

A resposta Russa tem duas vias. Uma, recusando entrar em uma guerra com a Ucrânia, deixa os EUA frustrado. A inatividade de Washington na Ucrânia foi brilhantemente descrita por um general chinês como um sintoma da estratégia de "disfunção erétil" americana.

Segundo, Putin está empregando estrategias assimetricas para parar - e eventualmente extinguir - o império americano. Um elemento chave dessa estratégia é o de atacar o pilar chave do poder americano - o dólar. A Rússia - com o apoio de companheiros do BRICS -China, India, Brasil e África do Sul - está se afastando do comércio dominado pelo dólar, um passo que irá impactar a economia americana em crescimento.

De acordo com o portal financeiro Zero Hedge:

"As contra-medidas de Glazyev miram especificamente na força da máquina de guerra americana, isto é, a imprensa impressa federal. Os conselheiros de Putin propõem a criação de 'uma aliança anti-dólar vasta' de países dispostos e capazes de deixar o dólar de lado no comércio internacional. Membros da aliança iriam também evitar manter as reservas monetárias em instrumentos em dólar. Uma coalizão anti-dólar seria o primeiro passo para a criação de coalizão anti-guerra que pode ajudar a dar um fim à agressão americana."

A Ucrânia poderia eventualmente se tornar na catalisadora do divórcio dos EUA com a Europa. Isso porque as sanções contra a Rússia estão ameaçando casas de negócios na Alemanha e em outros países do oeste europeu, os quais com o tempo desenvolveram ligações profundas com a economia russa. "De algum modo supreendente para Washington, a guerra pela Ucrânia deve logo se tornar uma guerra pela independência da Europa dos EUA e uma guerra contra o dólar," diz o Zero Hedge.

Moscou também está promovendo mudanças institucionais. O novo Banco do Desenvolvimento de $100 bilhões, comandado também pelo BRICS, não irá somente contrariar a influência das instituições de empréstimo ocidentais, mas também irá parar o fluxo de dinheiro dos países em desenvolvimento para o ocidente.

O atual sistema de empréstimos é enviesado a favor dos países ocidentais porque os empréstimos do Banco Mundial e do FMI vêm com um cesto de condições. Por exemplo, quando os dois oferecem um empréstimos, pode ser usado para adquirir bens e serviços somente do ocidente. Ou o empréstimos podem ser usados apenas para construir represas, mas não, digamos, para beber a água.

Claro, o material e o conhecimento para a construção de represas terão que vir dos EUA e Europa. E quando a oferta de água potável é baixa, cria-se demanda para garrafas de água e refrigerantes. O novo banco irá, com isso, atacar o ocidente aonde dói mais, no bolso.

Mesmo com Putin fazendo todos os movimentos certos no quadro político, seus oponentes não estão de braços cruzados assistindo seu império se montar. O rublo Russo está sendo martelado até quando o preço do petróleo está sendo guiado para o solo pelos Sauditas na licitação de seus suseranos americanos. Sem supresas aqui - os americanos irão tentar enfraquecer a Rússia por ser o único país que se encontra no meio entre Washington e a dominação mundial.

No entanto, Putin é um judoca que sabe como usar a força do seu oponente contra o próprio oponente. Ele sabe que os dias fáceis do ocidente acabaram e que não estão em posição de atacar o exército russo. Está contente em assistir os americanos se excederem - atacando a Rússia e simultaneamente tentando conter a subida irresistivel do BRICS.

Putin tem a sorte de ainda ter o apoio dos seus companheiros dos BRICS em sua briga com o ocidente. Tanto India quanto a China concordam que Moscou tem interesses legítimos na Ucrânia e na Criméia. Recentemente, o BRICS incomodou a Austrália pela sua proposta de banir Putin da cúpula do G20.

Tais confirmações de apoio estimularam Putin a mostrar o dedo do meio ao ocidente. Em 2012, sem preocupações, não compareceu à cúpula do G8 e ainda esse ano, meramente esboçou uma emoção quando o G8 voltou a ser G7 - a configuração pré-Guerra Fria. (Com membros como o Canadá, o G7 é uma piada.)

Se a história nos ensinou algo, é que a Rússia tem o hábito de triturar seus inimigos. Depois de Napoleão e Hitler, pode ser a vez dos americanos reconhecerem os perigos de atrair o predador.


quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Denuncia. Como pode um ministro do STF segurar julgamento por tanto tempo?

Como um ministro do STF tem poder para segurar uma ação por 8 meses?



Postado em 03 dez 2014
Um estranho conceito de justiça
Um estranho conceito de justiça
Eu só queria entender o seguinte: é possível um ministro do STF pedir vistas de uma ação e segurá-la um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete – oito meses?
Isso quando vários de seus colegas já a examinaram e votaram?
É uma pena para a sociedade, mas a resposta é sim. É possível engavetar por Deus sabe quanto tempo uma ação.
É o que Gilmar Mendes – ele, sempre ele – está fazendo com um ação da OAB que propõe o fim do financiamento privado das campanhas políticas.
Fora da plutocracia, interessada em perpetuar um sistema em que ala afinal maneja o universo político pelo dinheiro das “doações”, existe um consenso de que o sistema atual de financiamento é a raiz da corrupção no Brasil.
Não existe almoço gratuito, na definição brilhante do economista Milton Friedman, e muito menos doação gratuita.
Como uma pessoa no STF tem o poder de reter por tanto tempo uma ação sem dar a menor satisfação à opinião pública?
Pergunto: seus colegas não fazem nada? Assistem, simplesmente, a essa magnífica protelação?
Não há limites, não há prazos, não há regra nenhuma quando se trata de pedido de vistas, ainda mais quando ele tem origem suspeita porque o autor tem sabidamente interesse na história?
O interesse público tem que ser colocado acima de tudo numa sociedade avançada. Como um ministro do STF pode julgar que está em suas atribuições segurar uma ação infinitamente?
As motivações são claramente políticas.
Mas então este juiz tem que fazer política, e isto é em outra esfera. Deve enfrentar o julgamento dos eleitores nas urnas e aí sim se dedicar à política.
Gilmar Mendes é o homem errado, no lugar errado, na hora errada.
Me incomodava ouvir a expressão “herança maldita” quando petistas falavam de FHC. Mas Gilmar, indicado por FHC, é isso mesmo, uma herança maldita.
Mas o que mais choca, em tudo isso, é que ele, sendo um em onze, tenha tanto poder para fazer as coisas que faz.
(Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).
Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

#IntegraçãoSãoFrancisco: ✔ 67,5% da obra concluída, testes de bombeamento iniciados, cerca de 11.500 trabalhadores, 477 km de extensão, 4 túneis, 14 aquedutos, 27 reservatórios, 9 estações de bombeamento, 12 milhões de pessoas serão beneficiadas em 390 municípios. As obras do projeto estão a pleno vapor! Acesse e saiba mais: http://goo.gl/iGnARr
 

Tucanos e suas incoerências.

Chico Vigilante
CHICO VIGILANTE
A justiça é a saída para a tentativa de Aécio e da grande mídia de associar o PT à corrupção, blindando o PSDB

Aécio Neves não entrará para a história como homem público admirável, defensor da democracia e de soluções criativas e inovadoras para os desafios vividos pelo país.
Não será citado como grande político mineiro, a exemplo de seu avô Tancredo Neves. Será sim lembrado como uma das figuras mais egocêntricas e ardilosas da política brasileira, aquele que não utiliza as derrotas para aprender com elas e crescer. O que ele sabe é ruminar e tramar ,
É isso que tem feito contra os resultados de uma eleição democrática, contando com uma aliada poderosa, a mídia familiar comercial brasileira, o ex-presidente FHC e uma equipe de marketing de primeira linha.
O objetivo é claro e a estratégia seguida a risca. Frases mentirosas e de impacto certo contra o inimigo, na mídia nacional e internacional, mesmo que os resultados malévolos respinguem na imagem da Nação.
A declaração de Aécio em entrevista ao jornalista Roberto D'Ávila da Globo News, no úlltimo sábado, " não perdi as eleições para um partido político mas para uma organização criminosa, que se instalou no seio de algumas empresas brasileiras patrocinadas por este grupo político que ai está ", é a maior demonstração de que ele é capaz de tudo para destruir a presidenta Dilma Rousseff, eleita democraticamente pelo povo brasileiro.
A afirmação é oportunista e de cinismo máximo pois é do conhecimento geral que a Operação Lava-Jato revelou ter a corrupção na Petrobrás se iniciado no governo de Fernando Henrique e, inclusive, beneficiado políticos do ninho tucano, entre outros partidos.
A declaração de Aécio, juntamente a de FHC um dia depois, em entrevista ao jornal El Pais,
de que no Brasil "tudo caminha para a desordem", cria um clima propício para a estratégia por eles montada, a de provar que o PT no poder não tem rumo e só se alimenta de corrupção.
É uma grande besteira mas se espalha como pólvora. Uma busca no Google dois dias depois da declaração de Aécio, apontou, em em 0,60 segundos, cerca de 423 mil resultados.
O que se viu nos dias seguintes foi um efeito cascata sincronizado na grande imprensa, com a maioria dos veículos repercutindo a frase de Aécio como se fosse uma grande novidade mas sem nada acrescentar.
O povo, no entanto, não é idiota. Não sem razão durante as manifestações populares do ano passado apareceram tantos pessoas portando cartazes "sou contra o partido da imprensa golpista".
Porque a imprensa se silencia sobre os inúmeros escândalos tucanos, desde o mensalão tucano que anda a passos de tartaruga na Justiça, até o envolvimento do governo tucano paulista em contratos suspeitos com a multinacional franco-suíça Alstom?
Para citar apenas um dos casos recentes em relação à administração Aécio Neves, o Ministério Público de Minas Gerais ajuizou em outubro deste ano uma ação contra o governo do Estado por suposta fraude orçamentária nos gastos com saúde durante sua gestão (2003-2010).
Assinada por três promotores, a peça pede o ressarcimento aos cofres públicos de cerca de R$ 1,3 bilhão que, segundo a Promotoria, foi "maquiado" pelo governo Aécio e a estatal de saneamento Copasa para que o Estado atingisse o mínimo constitucional (12% da receita) dos gastos em saúde.
Montagem digna de organização criminosa, eu diria, mas isso ele não explica. Quando interrogado a respeito ele ri, diz que saiu do governo com 92% de aceitacão e que tudo não passa de intriga. Será que os três promotores estão mentindo? Não creio.
Na campanha difamatória contra Dilma, FHC foi cínico quando afirmou ao El País, que em seu governo, as nomeações eram feitas em função de uma agenda e os postos chaves não estavam nas mãos dos partidos e o PSDB não influenciava tanto quanto faz o PT de Dilma".
Se hipocrisia matasse não lhe sobraria muito tempo para afirmar mais besteiras. Não é à toa que Aécio mente tanto. Teve escola.
O Partido dos Trabalhadores já está respondendo a esta tentativa de Aécio e da grande mídia de associar o PT à corrupção, blindando o PSDB.
Apoio a iniciativa da direção do partido de interpelar o senador e em seguida, entrar com processo crime no Supremo Tribunal Federal. A resposta tem que ser dura. O PT não vai aceitar esta ofensa em silêncio.
O Partido dos Trabalhadores foi forjado na luta contra a ditadura, contra a miséria, contra a desigualdade, contra os interesses de uma elite perversa que nos manteve sob controle por séculos.
A hora da mudança, no entanto, chegou e estamos preparados para ela, agrade ou não a representantes da direita brasileira como Aécio Neves e seus comparsas.