quarta-feira, 28 de março de 2012

Morre o grande jornalista e escritor Millôr Fernandes, Os maus ficam por aí deturpando a informação.


Millôr Fernandes (16/8/1923 - 28/3/2012)
Grande Millôr, pobre Millôr. De repente, um monte desses jornalistas que são a antítese (ainda) viva do humor fino e genial do grande mestre, esses que trasformaram a mídia num negócio grotesco e mal humorado, esses que se renderam à bajulação pura e simples dos que lhe pagam o soldo, enfim, esses que representam o anti-Millôr, deram para reverenciá-lo, depois de morto, como se houvesse alguma conexão entre eles.

Alheio a essa gente, Millôr morreu com essa dignidade que nos dignifica, apesar de ter sido traído pelos suspeitos de sempre, mesmo ele, que tudo sabia.
Adaptando o tradicional postulado financeiro internacional para a Bolsa de Valores brasileira: compre sempre na baixa, venda sempre na alta, e nao se abaixe para pegar o sabonete. (Millor)
Aos que insistem em que a economia é um assunto particular entre produtor e consumidor, respondo que assassinato é assunto particular entre assassino e vítima. (Millor)
Ele fica ali em frente, pendurado no andaime precário da obra na fachada do edifício. Trabalha 8 horas por dia, debaixo de um sol de 40 graus - à sombra, ali bate um sol de lascar! E a isso que se chama ganhar a vida. (Millor)
Politicos do PSDB tem curioso senso de oportunidade: ficam em cima do muro até a última hora e, quando nao tem mais jeito, saltam pro lado errado. (MIllor)
Os acontecimentos na verdade já nao acontecem. Sao fabricados nas poderosas oficinas da comunicacáo de massas. (Millor)
Numa democracia é fundamental que todos sejam ouvidos. Os que nao puderem ser ouvidos, poderao ser narizes e bocas. (Millor)
‎"Baiano só tem pânico no dia seguinte" - Millôr Fernandes  
Democracia é quando eu mando em você.  Ditadura é quando voce manda em mim. Millor Fernandes. Aos Políticos.

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