20 de Novembro: Data Comemorativa da Morte do Subversivo Zumbi dos Palmares
Prezados prosélitos de São Josémaria Escrivá, amigos que prezam a família, a tradição e a propriedade, e principalmente os latifúndios,O dia 20 de novembro, também chamado pela gentalha, por comunistas e por toda sorte de subversivos como o Dia da Consciência Negra, é uma data cuja comemoração carece de qualquer sentido, pois como já provou o philósopho e futuro membro da ABL, Mister Kammel, no Brasil não há racismo, afinal como bem disse o bom homem branco de bens e benz, somos todos brasileiros.
São fartos os argumentos para comprovação desse fato, da inexistência de racismo no Brasil, seguem uns poucos exemplos:
“Ainda em 1999, a população branca que trabalhava tinha rendimento médio de cinco salários mínimos. Pretos e pardos alcançavam menos que a metade disso: dois salários. Essas informações confirmam a existência e a manutenção de uma significativa desigualdade de renda entre brancos, pretos e pardos na sociedade brasileira.” – http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/discriminacao/ontemhoje.html
“De alguma forma, os serviços do Estado reproduzem o preconceito de parte da sociedade. Pesquisas mostram que nos locais onde a maior parte da população é negra o serviço tende a ser pi0r”Eliane Barbosa, pesquisadora da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo que publicou um trabalho analisando políticas públicas que lidam com desigualdade no país, diz que parte dos médicos dão tratamento diferenciado a indivíduos brancos e negros, mas não apenas ns serviço de saúde público como também no privado.“Em alguns casos os médicos consideram que as mulheres negras, por exemplo, são mais fortes que as brancas, que elas não precisam dos mesmos cuidados”, diz Eliane, que tem 40 anos e faz parte da parcela dos 15,2% dos negros que possuem plano de saúde no Brasil.
Segundo pesquisa do Instituto Data Popular, a proporção dos brancos com acesso plano de saúde é o dobro, ou 31,3%. - http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/11/111116_negros_saude_ciscriminacao_mm.shtml
“Negros e brancos ainda não têm o mesmo acesso à educação no Brasil, segundo a Síntese de Indicadores Sociais de 2010 (SIS), divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A pesquisa mostra que as pessoas que se classificam como pretas e pardas entre as opções oferecidas pelo IBGE (as outras opções são “brancos”, “amarelos” e “indígenas”) já são mais da metade da população (51,1%).
Mesmo assim, o número de estudantes brancos no ensino superior é mais que o dobro do de negros. Segundo o instituto, 62,6% dos estudantes entre 18 e 24 anos nas universidades são brancos, contra 28,2% que se declaram pretos e 31,8% pardos.” - http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/09/100917_educacao_ibge_cc.shtml
Esse dia detestável, pelo péssimo exemplo de revolta contra o status quo de uma elite progressista, sofisticada e esclarecida como a nossa, deveria ser duramente reprimida pelas autoridades, pois não passa de mais um mote divisionista – querem nos transformar em uma nação bicolor – dos subversivos, que pregam o comunismo internacional, de demagogos e oportunistas que sempre se aproveitam dessas situações.
Mas esse governo corrupto de Dilmolullistas vendidos a anarquia sindical e aos rubromarxistas, nada fará para reverter esta situação absurda. Pior ainda, estão transformando a data em feriado, tudo para nos dividir, e incentivar a sublevação contra a ordem estamental estabelecida.
Pelo status quo, reafirmemos sempre: Não somos racistas! Obs Ali Kamel é diretor de jornalismo da Globo.
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